Identificação para oferecer igualdade
Cordões de identificação são utilizados por pessoas com alguma deficiência oculta para facilitar no atendimento prioritário
Uma das principais contribuições da Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência é a definição do conceito de deficiência. O documento reconhece, em seu artigo 1º, tratar-se de um conceito em evolução, que resulta da interação entre as pessoas e as barreiras que impedem a plena participação na sociedade em igualdade de oportunidades. Todas as diretrizes da Convenção se baseiam nessa abordagem conhecida como modelo social da deficiência que, em linhas gerais, estabelece que “não é o limite individual que determina a deficiência, mas sim as barreiras existentes nos espaços, no meio físico, no transporte, na informação, na comunicação e nos serviços”.
Pensando nisso foi criado cordões de identificaçao para pessoas com deficiência oculta para agilizar na hora do atendimento, existem alguns modelos que representam uma deficiência específica e um modelo mais genérico para diversas condições. Veja:
Cordão de quebra cabeças
O cordão de quebra cabeças é o mais conhecido e mais utilizado por pessoas com autismo. Porém é o mais controverso, pois a comunidade levantou a questão de ter sido criado por pessoas não autistas de uma entidade americana em 1960, para simbolizar a complexidade do transtorno.
Cordão do símbolo infinito
O cordão com o símbolo do infinito colorido foi reivindicado pela comunidade autista. Essa estampa representa a infinidade da neurodiversidade e a diversidade dos espectros.
Cordão de girassol
O cordão de estampa de girassol é usado por pessoas com condições ocultas como: autismo, TDAH, demência, baixa audição, surdez, asma, dores crônicas entre outros. A estampa foi criado em 2016 pelos funcionários do aeroporto Gatwick (Londres) para ajudar na identificação deste público que precisa ter um atendimento prioritário.
Cordão mesclado
O cordão com estampas de quebra cabeças e girassóis é usado por pessoas com autismo e outra condição associada, como por exemplo TDAH.
Sabendo e identificando cada pessoa, os espaços podem oferecer o atendimento adequado, ou fazer daquele ambiente um espaço de igualdade.
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